Um dos autores mais famosos do mundo, principalmente depois do sucesso da série da HBO, é George R. R. Martin, criador de As Crônicas de Gelo e Fogo, que inspiram Game of Thrones. Jornalista de formação e escritor desde os anos 1970, Martin já ganhou mais de 10 prêmios importantes do meio literário, escreveu dezenas de livros, contos e novelas e vendeu milhões de exemplares.
Como escritor reconhecido, muitas vezes em entrevistas e artigos ele dá dicas para escritores, que podem ser usadas tanto por iniciantes quanto por profissionais já há tempos no mercado.
Se mantenha aberto para novas ideias
George R.R. Martin conta que estava trabalhando em um determinado livro quando teve a ideia para uma cena, que não se encaixava à história que estava escrevendo. Mesmo assim, ele decidiu colocar no papel esse pedaço de inspiração e o guardou. Tempos depois esse trecho se tornou o primeiro capítulo de A Guerra dos Tronos, o primeiro livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo. Se ele não estivesse aberto a isso e tivesse descartado a ideia, poderíamos hoje não ter o seu livro mais famoso. Ou pelo menos não ter essa abertura tão fantástica. Sempre que uma ideia ficar fixa em sua mente, entenda isso como um sinal, como um convite a ser escrito. Se te instigou, pode instigar leitores também.
Jogue com as suposições do leitor
Engane o leitor. Encaminhe a narrativa para determinado ponto, que seria o normal do gênero, e o surpreenda. Jogue com as suas expectativas e crie um enredo imprevisível. George R. R. Martin faz muito isso, principalmente na hora de matar personagens. Nunca sabemos o que esperar dele e assim ele cativa o leitor e o faz sempre ficar curioso sobre qual será sua próxima jogada.
Evite o vilão “comum”
Vilões são personagens fundamentais para o enredo. Martin diz que devemos fugir do vilão “comum”, que é um cara feio, de roupa preta e com risada maléfica. Quanto mais contraditório, complexo e fora do normal, melhor para a criação do seu antagonista. Muitas vezes quem o leitor menos espera ser o malvado é a melhor forma de surpreendê-lo. E procure lhe dar motivações válidas e coerentes.
Pesquise sobre o que você não sabe
Mesmo que você não se identifique com o personagem que está escrevendo (George R. R. Martin, por exemplo, nunca foi uma garota de 11 anos, nem um rei ou um assassino profissional, mas escreveu sobre tudo isso), é possível pesquisar, ler a respeito, conversar com pessoas que vivem aquela realidade e encontrar humanidade naquele personagem que parece tão distante de você. Não foque no que vocês têm de diferente, mas sim no que vocês têm em comum.
Leia gêneros diferentes do que você escreve
Claro que é preciso ler incessantemente o gênero que você escreve, mas ler temáticas diferentes vai enriquecer seu repertório linguístico, técnico e estético. Martin gosta de ler ficção científica e fantasia, que é o que escreve, mas também lê romances históricos, literários e policiais.
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