Desde que comecei a trabalhar com livros, descobri uma infinidade de fontes de pesquisa que me ajudam a esclarecer dúvidas na hora de editar, revisar ou escrever um texto. São dicionários e outras obras de referência – tanto impressos quanto on-line – que me socorrem quando a dúvida bate à porta – e ela sempre bate!
Mas você deve estar se perguntando: por que um autor precisa consultar essas ferramentas na hora deescrever um livro?
Um bom autor deve dominar bem sua língua. Não basta uma boa história, é preciso ter um texto fluido e coerente. E o uso dessas ferramentas são um ótimo começo para isso.
Então quero compartilhar aqui algumas das minhas fontes de consulta prediletas – dei preferência às gratuitas e on-line – que funcionam como verdadeiras ferramentas de trabalho.
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP)
O VOLP é um sistema de busca gratuito disponibilizado pela Academia Brasileira de Letras que permite verificar a grafia das palavras, bem como a classificação gramatical e o plural. Funciona assim: você digita a palavra que lhe gerou dúvida no espaço indicado e clica em pesquisar, se ela aparecer, está correta. Embora o VOLP não dê o significado das palavras, ele é de grande valia para verificar se aquela palavra está escrita corretamente.
Aulete Digital
Apesar de o Houaiss seja o queridinho no mundo editorial – e de fato é um dos melhores – há outros dicionários muito bons na Internet que podem ser consultados quando não se tem o Houaiss impresso ou no computador (isso porque ele não está disponibilizado na Internet de forma gratuita). Um dos melhores pra mim é o Aulete. Além de informar o significado das palavras, ele dá exemplos de uso, que facilitam o entendimento e mostram como aquela palavra deve ser empregada. Além disso, exibe num gráfico ao lado as palavras afins, dando a você a chance de encontrar uma palavra ainda melhor para o que queria escrever.
Manual Redação e Estilo do Estadão
O site esclarece várias dúvidas que as muitas pessoas têm na hora de redigir um texto: seja de crase, acentuação entre outros. Além disso, mostra os cem erros mais comuns – que muitos autores, infelizmente cometem –, além de responder a outras questões clássicas da nossa língua: por exemplo, quando usar “por que”, “porque”, “por quê” e “porquê”; a diferença entre seção, secção, sessão, cessão e muito mais.
Guia prático da nova ortografia do Michaelis
Esse é para uma consulta rápida. Ficou na dúvida do uso de um hífen – grande vilão da nova ortografia –, é só dar uma olhada lá!
Enfim, meu intuito com esse post foi munir você de ferramentas úteis de trabalho a fim de que possa produzir um texto cada vez melhor em termos de forma. Afinal sabemos que escrever é um trabalho árduo, e deve ser feito com toda a atenção e dedicação – aliás, como tudo na vida!
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