Sinopse
Como o próprio título de capa sugere, o livro apresenta temáticas variadas, não seguidas por uma linha cronológica das publicações da autora, mas uma antologia agrupada por seus sentimentos e variações em comum. A escritora é minimalista, os textos não denotam dificuldades durante o processo de de- codificação, o que pode levar o leitor acreditar que se trata de uma obra sem profundidade, no entanto, é exatamente o contrário, o que declara é um ponto de partida para uma reflexão acerca da vida e de Deus. Os versos geralmente são livres e não há preocupação com rimas, mas busca valorizar detalhes aparente- mente sem importância e de invisibilidade cotidiana, dando-lhes uma coloração poética ao imperceptível, fragmentos de sua vivência e ambiência, inclusive de relação familiar, e outras situações simples e até doméstica, como uma lista de compras. Manuel de Barros, dizia: “fazer o desprezível ser prezado é coisa que me apraz.” Isso somado a uma religiosidade explícita, um olhar voltado para o espiritual e o sagrado, na procura em conhecer a essência do ser, o desconhecido eu, composto de uma parte carnal e outra etérea, lado a lado com a teologia da libertação e salvação proposta nas igrejas, tendo o poema ou prosa, uma forma de apregoar a Palavra, orar e conversar com Deus. E ainda fala do tempo, que não para e sempre deixa suas marcas no corpo, na mente e na alma de cada um de nós, uma reflexão sobre a efemeridade da vida.
Sobre o autor
Marli Savelli é natural de Assis, SP,
nasceu em 22 de janeiro de 1976. Gra-
duada em Letras, estreia o seu primei-
ro livro com mais de 1.700 poesias e
prosas curtas, suas escritas quase que
diárias copiladas numa obra de volume
único, onde reuniu 30 livros e afim.
O mundo das letras e a produção po-
ética atrelados ao trabalho secular e
conciliado às atividades familiares – o
dever de ser mãe e educadora de Ar-
thur Miguel, meu pequeno príncipe,
um companheirinho para toda vida.
Publicar-me faz com que eu me sin-
ta um tanto contraditória, já que eu
não costumo me expor muito, mas a
escritoterapia me faz bem, uma práti-
ca proativa numa conjugação de es-
perança e confiança naquele Pote de
Ouro, o Tesouro no final do Arco
-Íris, a bela arte sagrada de inspiração
do Criador. Viver é o maior desafio
da sua existência!
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