Sinopse

Se meus devaneios de criança eram interpretados como os de alguém “vivendo no mundo da lua” é que poucos entendiam que eu já observava a vida em seus mais recônditos detalhes. Mais adulto, confundido como “bicho do mato”, poucos entendiam que certo recolhimento é necessário como penitência para interpretar a vida. Assim, fui garimpando palavras, frases, inspirações, organizando-as como alguém que busca soluções e finais felizes para as mazelas que via. Na leitura do cotidiano, as reflexões se aprofundaram dando origem a este modesto trabalho, feito sonho acalentado há muito tempo. Não me coloco como poeta e sim como alguém que procura registrar ou fotografar as ocorrências do cotidiano e compartilhá-las. E se esta minha intenção conseguir “tocar” a sensibilidade de alguém, posso afirmar com certeza que tudo valeu a pena!

Sobre o autor

Considerando o tempo como
pressuposto da experiência,
talvez mais vidas necessitaria
pra me auto afirmar um poeta,
na excelência de substanciosa
e poética produção literária. O

que me atrevo a fazer são in-
cursões reflexivas pelo cotidia-
no, filtrando os fatos que de

certa forma me provocaram a
necessidade de me manifestar.
Fica difícil afirmar que possuo o
encantamento da inspiração, a
gente nunca sabe quando ela
está presente. O que constato

nesta tentativa de traduzir sen-
timentos e sensações são ho-
ras e horas de um trabalho de

transpiração; sim transpiração,
que representa a fatia maior

deste incansável processo cria-
tivo. Assim me apresento e as-