Vou ser bem curto e grosso nessa resposta.
Não se atente à números e sim ao conteúdo.
Mas vamos antes ver alguns fatos que nos fazem cair na armadilha da quantidade.
Quando você e eu vamos à uma livraria, começamos a folhear alguns livros mas subjulgamos diversas vezes mesmo sem tê-lo compreendido.
“Nossa, só 100 páginas? Deve ser uma porcaria…” e contrário também prevalece.
“Cara 670 páginas! Deve ser muito caro…”.
Lembra-se da antiga máxima que diz para não julgarmos um livro pela capa?
Aqui se aplica o mesmo.
Porém não adianta você ser puro e achar que o público irá seguir o mesmo raciocínio.
Se o que o você tinha de escrever e passar chegou a 50 páginas, o que fazer?
Alguns falariam: Vou encher de linguiça.
Mas me diga… Quantas vezes você gostou de um livro que o fizesse perder tempo?
Ao invés de preencher folhas em branco com imagens do céu e redundando o que já foi dito, que tal aprofundar um pouco e fortalecer o mote, a ideia central do livro?
Em um livro voltado para a área profissional é muito bem vindo algumas entrevistas, citações e até mesmo cases para elucidar algumas questões. Reforçam o conteúdo e trazem riquezas de insights para o leitor.
Se for algo mais lúdico, que acha de enriquecer mais de detalhes que provoquem o imaginário?
Fazer o leitor sair da realidade o transportar para outro mundo é fantástico e você tem o poder para isso.
Não ligue para o número de páginas. Ninguém irá pagar a mais ou menos por isso, mas foque em entregar o melhor do melhor. Enriqueça seu texto, provoque sinestesia nas pessoas, provoque a discussão interna, desfeche alguns capítulos com suspense para que seus leitores discutam sobre entre eles.
Seja um escritor e não um contador de páginas.
O melhores discursos são resumidos em pequenas citações.
Um forte abraço e boa escrita.
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