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Você, autor, provavelmente já ouviu falar do termo copidesque. E provavelmente já pensou também que é algo antigo, nem mesmo usado mais. E, realmente, em redações jornalísticas esse especialista era muito usado, mas acabou sendo “aposentado”, trocado pelo redator. Entretanto, está de volta no ramo, principalmente nas webs redações. Contudo, no mercado editorial, esse profissional é – e sempre foi – de extrema importância, apesar de não tão conhecido entre o público que não trabalha diretamente com o setor.

Muita gente confunde o copidesque com o revisor. Apesar de terem funções ligeiramente parecidas – e que se complementam – são distintas.

Copidesque

Acredita-se que o copidesque surgiu com os monges copistas no século XV. Ao copiar os textos alteravam palavras que lhes pareciam estranhas, por acharem que o copista anterior tinha cometido um erro. Por isso, antes da prensa, os textos tinham tantas versões diferentes. E o copidesque de hoje tem essa liberdade: de alterar o texto quando julga necessário.

De forma simples, ele é um profissional que possui autonomia para reescrever trechos confusos, alterar parágrafos, adaptar linguagem, apontar erros de cronologia, incoerências, verificar autenticidade das informações, revisar fontes, expressar suas dúvidas e muito mais. Não é exatamente um editor e nem um revisor ortográfico, apesar de se preocupar bastante com a questão gramatical também.

Segundo artigo na comunidade Rock Content, “é como se o copidesque se preocupasse com a experiência da leitura, e no mundo que vivemos a economia da atenção, isso pode ser determinante para que o conteúdo atraia ou espante o leitor”.

Assim como o revisor enxerga problemas no idioma que o autor pode não ter visto devido à leitura intensa da própria obra, o objetivo do copidesque é resolver questões, principalmente narrativas, que o escritor possa ter deixado passar no momento da escrita por estar extremamente envolvido com contar sua história.

Para fazer copidesque não são todos os profissionais da área editorial que são aptos ao trabalho, porque exige conhecimento em muitos setores da linguística, gramática, gêneros textuais e muitos outros. É preciso ser um especialista treinado e com experiência.

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Por Teca Machado