Eu sei, você ama papel, o livro impresso (ou mesmo em e-book), o cheiro de recém-publicado. Mas quando a história é boa, não importa a maneira como é contada: continua boa. Fora que ler demanda um tempo que nem sempre a gente tem – ou não tem o hábito -, então por que não aproveitar momentos “à toa” para escutar um bom enredo? Estou falando do audiobook (ou audiolivros, em português).
Este é um mercado que vem se expandindo cada vez mais. Nos últimos anos o audiolivro ganhou adeptos e mais estúdios que trabalham com isso. Se você acha o conceito de escutar um livro, ao invés de ler, estranho, é só ter em mente que essa é uma prática antiga. Lembra das radionovelas, que foram febre nos anos 1940? É praticamente a mesma coisa, mas mais do que enredos de ficção, eles englobam todo o universo literário.
Uma das maiores vantagens do audiolivro é a otimização do tempo. Com os dias cada vez mais curtos e corridos, as pessoas têm procurado algo que facilite o aprendizado. Você pode utilizá-lo durante as atividades físicas, caminhando, no trânsito, lavando louça ou durante outras ações corriqueiras quando você pode aproveitar para absorver conhecimento de um livro que provavelmente não teria tempo para ler.
O formato de audiobook pode variar entre MP4, MP3, WMA ou OGG com opções pagas e gratuitas. Geralmente as versões de graça usam narradores voluntários e equipamentos com menor qualidade de áudio, ao contrário das pagas, que tendem a ser extremamente profissionais e gravadas em estúdio. E há hoje muitos aplicativos que disponibilizam a plataforma para comprar e ouvir obras.
Audiolivros não são apenas um narrador falando, contando uma história. Geralmente cada personagem é narrado por uma pessoa diferente, com edição de efeitos sonoros, se tornando uma verdadeira experiência literária.
O mercado de audiolivros já é consolidado em vários países, sendo que os alemães são os que mais consomem esse tipo de literatura, seguidos pelos americanos. De acordo com a Association of American Publisher, o setor cresceu 20% a mais em relação ao resto da indústria editorial durante os primeiros oito meses de 2017 e em 2016 já contava com 89 milhões de audiolivros, faturando U$ 2 bilhões.
No Brasil essa modalidade de livro demorou um pouco para se firmar, mas hoje já encontramos várias obras, tanto brasileiras quanto estrangeiras disponíveis. Livros de autoajuda e bestsellers são maioria entre os títulos disponibilizados nas plataformas no país, sejam elas de streaming ou de venda avulsa. Mas a presença de clássicos também é constante, com obras brasileiras e estrangeiras, assim como obras atuais.
Com os avanços tecnológicos, até mesmo a leitura passou a ter mais facilidade, por isso novas empresas têm investido neste ramo com o objetivo de simplificar a vida dos fãs de livros. Já pensou em transformar o seu livro num audiobok? É uma excelente forma de alcançar ainda mais leitores.
Por Teca Machado
Tenho interesse, gostaria de obter um orçamento.
Tenho interesse em transformar meu livro para áudio também. E meu filho está inicia do carreira na dublagem, como ele pode narrar livros? Ele poderia fazer um estágio ou algo parecido com vocês?
Tenho interesse.