Imagine morar numa terra povoada por gigantes bagunceiros e brigões. Você se sentiria ameaçado, certo? E foi assim que os anões se sentiram. Para proteger sua terra linda e encantada, eles construíram um monstrão azul. Mas com o passar do tempo, coisas mágicas aconteceram que mudaram todo rumo da história. Ficou curioso? Essa é a trama de Gigantes e os Superanões, de Cadu Tavares, publicado pelo selo infantil da Albatroz, o Albatrozinho.

Esse é o primeiro livro da Cadu Tavares, que conta que a inspiração surgiu durante uma de suas viagens, quando estava na Argentina. Segundo ele, lia muitas histórias em quadrinhos, por isso a criatividade aflorou certo dia.

O autor conta que a vontade de escrever um livro sempre existiu, mas que foi por causa do seu filho Arthur, de 5 anos, que decidiu finalmente colocar num papel aquilo que já vinha pensando. “O meu filho adora escutar histórias infantis, então foi para ele que eu escrevi esse livro”, comenta.

Segundo ele, no enredo de um lado estão os gigantes bem fortes e do outro lado de uma montanha vivem anões bem fraquinhos. Cansados, eles constroem um robô gigante para dar medo nas outras pessoas e pintam ele de azul. Assim, eles falam que é um mostro vivo! Mas os gigantes acabam descobrindo que se trata somente de um robô. Mas em determinado momento da cai um meteoro encantado do céu, perto da vila do anões. Eles que dependiam do robô, se veem ganhando superpoderes e podem passar a finalmente se defender.

Cadu Tavares

O autor de Os Gigantes e os Superanões mora no Rio de Janeiro, no Flamengo, e é militar. Ele é uma pessoa que gosta de histórias – e inclusive vive rodeado por elas. Ele conta que coleciona revistas em quadrinhos, action figures de filme e desenhos dos anos 1980. Além disso, possui muitos itens de anime e estátuas de heróis da Marvel, da DC e um acervo grande também de dinossauros e de videogames antigos. “Minha casa é um minimuseu”, brinca.

Cadu conta que não vai parar apenas nesse livro. Ele já tem planos para mais um, inclusive já começou a escrever a publicação e será voltado para um público um pouco mais velho, de 12 anos em diante. “O que já posso adiantar é que falará de batalhas em vários mundos”, finaliza.

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Por Teca Machado