Nilma Gonçalves com seu livro O Mundo Azul de Lelito

Nilma Gonçalves tem uma meta: Escrever um livro infantil por ano, todas as vezes com enredos inclusivos para alcançar o maior número possível de crianças. “Quero levar sempre uma mensagem de amor e de união, mostrando onde cada ser é único em suas diferenças e igualdades.  Acredito na boa semente e é isso que almejo com minhas histórias: plantar sementes”, conta.

Em novembro de 2019, a escritora lançou pela Editora Albatroz sua mais recente obra: O Mundo Azul de Lelito. Segundo ela, é uma história de inclusão e amor entre irmãos, que demonstra a aceitação de Lelinha, uma irmã muito carinhosa, com o seu irmão Lelito, que aos três anos foi diagnosticado com Transtorno de Espectro Autista. Junto à sua amiga Mariana, Lelinha empenhou-se em inserir seu irmão ao grupo de crianças do condomínio, onde vivenciaram uma deliciosa aventura cheia de amor, colaboração e diversão. O enredo dos irmãos traz um novo olhar à inclusão, ensinando de maneira lúdica que todas as crianças merecem uma vida plena e feliz com muitos amigos, brincadeiras e cores no seu dia a dia, afinal todos nós vivemos em um mundo azul.

Apesar do pouco tempo da publicação, O Mundo Azul de Lelito já tem ótima vendagem. “Faço eventos de contação de histórias todas as semanas. Vou a escolas, parques, shoppings e a todos os lugares aonde puder ir e uma vez por ano faço também em livrarias”, afirma. Nilma comenta que esse ano foi convidada para participar da Bienal e também da Feira Ler, onde a Editora Albatroz teve um estande. Para ela, foi uma experiência muito legal e gratificante, principalmente devido a interação com o público.

A bagagem literária de Nilma é extensa. “Desde criança escrevo histórias. Me formei como professora muito cedo, com apenas 16 anos e comecei a lecionar para crianças, sempre com histórias e desenhos para ilustrar minhas aulas”, afirma. A autora cursou letras e ensinava Língua Inglesa. Foi nessa época que passou a escrever livros em inglês a pedido do curso onde trabalhava. Quando conheceu a Teoria das Múltiplas inteligências, passou a aplicá-la em suas aulas. “Isso aumentou a minha vontade de escrever”.

E então veio seu primeiro livro próprio, sem ser para o curso. Chamado A Coelha Que Queria Ser Flor, trata-se de valores e família. Em seguida escreveu O Pequeno Peixe Amarelo, que fala sobre crescer e ser independente, e logo após publicou Samanta, a Manta, a história de uma manta que não dormia se as crianças não estivessem limpas. Todos foram tiragens pequenas, até que lançou em 2017 O Susto de Mariana, obra sobre uma boneca de pano que ensina as crianças a cuidarem dos brinquedos, a interagir com a família e fazer a fazer doações. “Esse livro foi um enorme sucesso e até hoje é o topo da minha lista de vendas”, comenta.

Para lançar O Mundo Azul de Lelito, Nilma fez uma pesquisa de editoras e livros infantis. Conheceu publicações da Editora Albatroz, foi até a instituição e gostou de tudo o que viu. “Ali encontrei gente além da parte comercial. Comecei a encantar-me já pelo nome. Conheci uma equipe toda voltada para o autor com muita vontade de fazer bonito. O tratamento é de gente para gente e eles sonham comigo até o fim”, destaca.

Como para Nilma literatura é sentimento e a forma de expressão que vem do coração, em breve lançará um novo livro infantil. A história é Um Planeta Chamado Coração, que vai falar sobre o Sistema Solar. O protagonista tem 5 anos e é cadeirante. “Ler é ser livre. Por meio da literatura alcançamos tudo que queremos, falamos o que sentimos de verdade e assim experimentamos um mundo totalmente maravilhoso”, finaliza.

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Por Teca Machado