Robson Kindermman, autor da Editora Albatroz, descobriu a sua paixão pela escrita já adulto, na universidade. Em 2000 começou o curso de psicologia e ele mesmo começou a fazer terapia. Durante o processo de autoconhecimento falou sobre o quando gostava de escrever e de que seria muito legal produzir um livro. Então ele e a psicóloga que o atendia chegaram a um consenso de que era isso que deveria fazer. “Por que você não começa a escrever para um jornal textos sobre psicologia, que é um assunto que você está estudando?”, ela disse.

 

Então Robson entrou em contato com um jornal da sua cidade, Braço do Norte, em Santa Catarina, e conseguiu um espaço lá. A coluna se chamava Psicologia do Dia a Dia. Segundo ele, seu texto começou tímido, no meio do jornal, e depois ganhou destaque. Até hoje, quando 20 anos se passaram, publica textos com eles. Depois de cerca de 10 anos escrevendo para a publicação local, o escritor enviou seu material para um jornal estadual, o Diário Catarinense. Enviou 10 crônicas e eles publicaram as 10. Foi então que sentiu que poderia ir mais longe.

 

O autor conta que nunca foi aluno exemplar e os pais sofreram um pouco com isso. Mas aos 21 viu os amigos se formando e pensou “é isso que quero para a minha vida, parar no segundo grau?”. Ele conta que seu grupo de amigos, a Turma do Tio Parça, inclusive brincava muito com ele por esse motivo. Pediu dinheiro ao pai para o vestibular, estudou e passou. E o dia que saiu o resultado era aniversário do seu pai e o seu aniversário. “Meu pai nesse dia não andava, ele flutuava”. O pai faleceu logo depois e a mãe em 2009, então chegou a vê-lo formado.

 

Robson, que escreve crônicas, tem hoje três livros publicados junto à Editora Albatroz e está a caminho do quarto. São eles: O Que Sinto?, Crônicas da Vida Real, Músicas Dão Conta de Tudo O Que A Gente Sente e o mais recente, que será lançado em 2021, Palavras, Se Não Escritas, Sufocam. Além disso tem textos em duas antologias da editora, na Coletânea de Contos e Poemas: Baú de Palavras e Antologia de Contos e Poemas.

 

 

O autor escolhe os temas dos textos de acordo com as emoções que está sentindo. “Problemas todo mundo tem, alguns são maiores, outros menores, mas todos têm”, comenta. E, segundo ele, muita gente acaba se identificando com o que escreve. “Recebo muitas mensagens de pessoas dizendo que sentiram que escrevi para elas. Escrevo sobre mim e para mim, mas acabo beneficiando outras pessoas e isso é muito gratificante”, conta.

 

Entre os seus textos, Robson gosta muito do seu primeiro, do livro O Que Sinto?, que se chama A Vida. Há também uma preferência por um que está no livro Músicas Dão Conta de Tudo Aquilo Que a Gente Sente que fala que mesmo com qualquer problema ou dificuldade a gente tem que se levantar e se recompor, porque a vida derruba mesmo, tira o chão sem nem esperar. “Ninguém disse que seria fácil, mas também ninguém disse que seria tão difícil assim”, comenta.

 

 

Entre os escritores que lê e admira, estão Lya Luft, a Martha Medeiros, a Fabíola Simões, Victor Fernandes, o Padre Fábio de Melo e Arnaldo Jabor.

 

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Por Teca Machado