Você pode até nunca ler lido os livros de Gabriel García Márquez, mas com certeza já ouviu falar do autor e de suas publicações. Entre suas obras estão Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera, Ninguém Escreve ao Coronel, O Outono do Patriarca e Crônica de uma Morte Anunciada. Além disso, em 1982 ganhou o Prêmio Nobel da Literatura.
O colombiano é considerado um dos maiores escritores do século XX e teve seus livros traduzidos para 36 idiomas com mais de 40 milhões de livros vendidos em todo o mundo.
Certa vez ele escreveu 16 conselhos de escrita que podem ser úteis tanto para escritores já consagrados quanto para iniciantes:
1- Uma coisa é uma história longa e outra uma história alongada.
2- Um escritor pode escrever o que lhe dá na cabeça, desde que seja capaz de acreditar no que lhe vem à cabeça.
3- Não acredito no mito romântico de que o escritor deve passar fome, deve estar f***** para produzir.
4- É mais fácil pegar um coelho que um leitor.
5- O final de uma reportagem é preciso ser escrito quando estás na metade do texto.
6- Há que começar com a vontade de que aquilo que escrevemos será o melhor que nunca foi escrito, porque logo e sempre fica algo dessa vontade.
7- Quando você se cansa escrevendo o leitor se cansa lendo.
8- Não devemos obrigar o leitor a ler uma frase de novo.
9- O autor lembra mais como termina um texto que como começa.
10- Escreve-se melhor tendo comido bem e com uma máquina elétrica.
11- O dever revolucionário de um escritor é escrever bem.
12- Simplifiquemos a gramática antes que a gramática termine por simplificar nós mesmos.
13- Quase sempre que se evitam os advérbios comuns, na mente se encontram formas belas e originais de dizer as coisas.
14 – Para ser um bom escritor é importante ler muito, de frente para trás, os grandes autores que criaram e alimentaram nossa língua e aqueles que segue inventando-a todos os dias. Não há outra maneira de aprender a escrever.
15- O ofício do escritor é talvez o único que se torna mais difícil à medida que mais se pratica.
16- Dizem que é preciso começar, e escrever, e escrever, até que logo se sinta que as coisas saem por si só, como se alguém as ditasse no ouvido ou como se quem as escreve fosse outro.
Por Teca Machado
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