Você sabe a diferença – e a importância – de um prólogo e um epílogo?
E há ainda o prefácio e posfácio.
São muitos nomes parecidos e que muitas vezes nem o autor e nem o leitor sabem diferenciar muito bem um do outro.
Prólogo
Está antes da história propriamente dita. E não necessariamente é o início dela. Pode ser o meio. Parece confuso, mas é muito simples.
Sabe quando você lê um livro ou assiste a um filme e logo nessas primeiras páginas o narrador fala sobre algo que já está em andamento ou alguma situação muito antes da história em si começar? Isso é um prólogo.
Por exemplo: O livro se passa na II Guerra Mundial. E o prólogo conta alguns trechos do auge de uma batalha. O leitor já leu sobre isso, já está inserido nesse universo? Ainda não, mas quando o livro começa de verdade, ele já sabe que vai ser conduzido para esse momento do prólogo durante a trama. Do mesmo jeito, o prólogo poderia ser sobre um rapaz em 1930 que se alista no exército por patriotismo sem saber que em poucos anos será convocado para a batalha mais sangrenta da humanidade. Esse personagem pode ser importante para a trama ou nunca mais aparecer. Esse também é um prólogo.
Não há regras para tamanho e também não é obrigatório que o livro tenha um. O importante é que o prólogo tenha conexão forte com a obra, faça a diferença para a história e que o leitor consiga se situar no tempo e no espaço.
Epílogo
É um “capítulo” após o capítulo final, é narrar um fato depois do fim.
Nele o autor pode explicar o que aconteceu aos personagens muito – ou pouco – tempo depois que o livro acabou, pode amarrar alguma ponta solta ou mistério que propositalmente deixou aberto. Há ainda a opção no caso de obras com continuações deixar um cliffhanger para o próximo livro, despertando assim o interesse do leitor para o próximo volume.
Assim como o prólogo, não há regras para tamanho e nem obrigatoriedade de que o livro tenha um epílogo, mas deve acrescentar algo importante para a história.
Prefácio
Confundido com o prólogo, quando ele é necessário é o primeiro texto do livro, bem no início, antes de tudo. Uma espécie de introdução.
Ele não faz parte da história, no caso de romances e prosas. Ele pode ser escrito pelo próprio autor ou por outra pessoa que leu o original antes da publicação.
Ele é um texto onde quem escreveu fala sobre a obra, dando sua opinião ou pontuando algum aspecto sobre ela. Às vezes, no caso de o autor já ser falecido alguém próximo escreve um prefácio sobre ele.
Posfácio
É como o prefácio, mas ao final do livro. Quase não é usado nos livros atuais e é difícil encontrar em novas edições mesmo de obras antigas. Se existe o prefácio, não tem sentido ter também um posfácio.
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Por Teca Machado
Lidia: estou escrevendo um livro e depois de concluído, um amigo escreveu um texto sobre o Tema do livro,achei interessante e irei usá-lo como posfacio.
Muito bom o esclarecimento.
otimo! Estou terminando um livro e o ultimo capitulo queria colocar como Posfácio ou epílogo. Ainda não sei qual seria.
Simples e objetivo!
Muito bom!
O texto é bem objetivo, adorei!!! Eu estou escrevendo um livro e estava com dúvidas, consegui sanar todas.
Muito interessante.
Muito bom