Crédito imagem: PixaBay

Você sabe a diferença – e a importância – de um prólogo e um epílogo?

E há ainda o prefácio e posfácio.

São muitos nomes parecidos e que muitas vezes nem o autor e nem o leitor sabem diferenciar muito bem um do outro.

Prólogo

Está antes da história propriamente dita. E não necessariamente é o início dela. Pode ser o meio. Parece confuso, mas é muito simples.

Sabe quando você lê um livro ou assiste a um filme e logo nessas primeiras páginas o narrador fala sobre algo que já está em andamento ou alguma situação muito antes da história em si começar? Isso é um prólogo.

Por exemplo: O livro se passa na II Guerra Mundial. E o prólogo conta alguns trechos do auge de uma batalha. O leitor já leu sobre isso, já está inserido nesse universo? Ainda não, mas quando o livro começa de verdade, ele já sabe que vai ser conduzido para esse momento do prólogo durante a trama. Do mesmo jeito, o prólogo poderia ser sobre um rapaz em 1930 que se alista no exército por patriotismo sem saber que em poucos anos será convocado para a batalha mais sangrenta da humanidade. Esse personagem pode ser importante para a trama ou nunca mais aparecer. Esse também é um prólogo.

Não há regras para tamanho e também não é obrigatório que o livro tenha um. O importante é que o prólogo tenha conexão forte com a obra, faça a diferença para a história e que o leitor consiga se situar no tempo e no espaço.

Epílogo

É um “capítulo” após o capítulo final, é narrar um fato depois do fim.

Nele o autor pode explicar o que aconteceu aos personagens muito – ou pouco – tempo depois que o livro acabou, pode amarrar alguma ponta solta ou mistério que propositalmente deixou aberto. Há ainda a opção no caso de obras com continuações deixar um cliffhanger para o próximo livro, despertando assim o interesse do leitor para o próximo volume.

Assim como o prólogo, não há regras para tamanho e nem obrigatoriedade de que o livro tenha um epílogo, mas deve acrescentar algo importante para a história.

Prefácio

Confundido com o prólogo, quando ele é necessário é o primeiro texto do livro, bem no início, antes de tudo. Uma espécie de introdução.

Ele não faz parte da história, no caso de romances e prosas. Ele pode ser escrito pelo próprio autor ou por outra pessoa que leu o original antes da publicação.

Ele é um texto onde quem escreveu fala sobre a obra, dando sua opinião ou pontuando algum aspecto sobre ela. Às vezes, no caso de o autor já ser falecido alguém próximo escreve um prefácio sobre ele.

Posfácio

É como o prefácio, mas ao final do livro. Quase não é usado nos livros atuais e é difícil encontrar em novas edições mesmo de obras antigas. Se existe o prefácio, não tem sentido ter também um posfácio.

***

Quer tirar dúvidas de publicação, edição e todo o processo para colocar seu livro no mundo? Entre em contato com a Editora Albatroz que vamos ter o prazer de ajudá-lo.

Clique aqui para fazer um orçamento.

Por Teca Machado