Escrever por amor ou por dinheiro

 

Você já se pegou fazendo esta pergunta?

Muitas pessoas ficam paradas, congeladas quando se deparam com o “ganha pão x paixão”.

Alguns não vão ligar para a resposta e nem farão tanta questão de achar alguma. Vão olhar para a tela do computador com o Word aberto e continuarão a escrever o quanto for necessário para que o pagamento caia corretamente na conta.

Outros vão simplesmente ficar olhando para a luz branca do monitor e com essa latejante dúvida ficarão espantados quando olharem o tempo passar no relógio e nenhum caracter sair de seus dedos.

Para os dois tenho um conselho.

Para o primeiro, o mais óbvio… REPENSE.

Mais uma vez você poder estar no piloto automático sendo mais um funcionário terceirizado da sua editora e seu público do que um escritor.

Uma das maiores dores do homem é o arrependimento. E perguntou então… Você sente que irá se arrepender ao escrever o que os outros querem e não o que você quer?
Qual o valor da originalidade criativa?

Para o segundo, digo algo mais ríspido…. APROVEITE.

Aproveite esse momento de dúvida para testar, tentar, por tudo à prova.

Crônicas, colunas, poemas, paródias… O que você gosta de escrever? Para quem?
Quando definir isso, dedique-se a ser o melhor no que escolheu.

Ser medíocre (mediano) só lhe trará resultados medíocres e depois você irá falar: Eu sabia que esse negócio de escrever com o coração não iria dar certo, era melhor ter virado colunista de futebol embora eu goste mesmo é de poemas.

Vivemos todos em um eterno confronto e mais felizes são as pessoas que não se vendem por qualquer valor mas definem o que querem (e pode até não ser o caminho para o resto da vida) e se dedicam, dão o seu melhor na busca de um ótimo trabalho.

Repense o que você quer deixar no mundo com seus textos, estrofes, pontos e vírgulas.

Quem sabe sua própria história seja a melhor para escrever…

Um forte abraço e boa escrita.