Existe uma lei básica para quem quer escrever histórias, sejam elas baseadas no mundo em que vivemos ou em planetas ou sociedades inventados. A pesquisa. Aliás, arrisco dizer que o escritor passa mais tempo mergulhado em pesquisas do que escrevendo.
Séries como Game of Thrones, por exemplo, são resultados de uma extensa pesquisa sobre política e comportamento da idade média. The Walking Dead tem uma critica social muito bem estabelecida. E Breaking Bad é praticamente uma aula de química.
Uma boa pesquisa sobre o mundo onde se passa sua história é fundamental para que haja o mínimo de coesão e sentido. Afinal, você não quer cometer gafes. E, acredite, há muitas por aí.
O mesmo vale para quem está trabalhando em mundos que não existem. Se sua história se passa em uma cidade fictícia, ela provavelmente tem suas leis, suas particularidades culturais e políticas, talvez uma arquitetura própria, assim por diante.
Mas, por que isso é importante? Porque deixa sua história mais sólida. Todo personagem é fruto do ambiente em que vive. Se ele mora em São Paulo, se comporta de uma maneira. Se mora em uma cidadezinha lá no meio da Amazonas, de outra. Se ele tem o azar de viver em um mundo pós-apocalíptico, então não podemos compará-lo a nenhum dos dois anteriores.
Percebe? Quanto mais detalhada for a ambientação, mais consistentes serão os personagens. E isso não muda.
Então deixa de preguiça e vai estudar. 
Semana que vem a gente falar sobre a danada da inspiração. Então, fica esperto e ligado na gente.
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