Algumas perguntas costumam afligir a mente de escritores, principalmente dos iniciantes:
Eu devo fazer minha própria propaganda?
Claro.
Não vou parecer pretensioso?
De jeito nenhum.
A verdade é que se você não “vender seu peixe”, acreditar no seu trabalho, ninguém mais fará isso por você.
Os autores hoje precisam ter noções de marketing. Não vivemos mais numa época em que o seu único trabalho era sentar e escrever, enquanto outros faziam todo o resto. Poucos são os escritores que vivem assim, ainda mais nessa era de internet e redes sociais.
É claro, a editora também pode – e deve – te ajudar, mas esse trabalho não é exclusivo dela. É muito mais seu do que de qualquer outra pessoa. Se você não for o maior entusiasta do seu projeto, sinto informar que ninguém mais será.
E muitas vezes deixamos de vender simplesmente pelo fato de que estamos inacessíveis, por isso é tão importante para o escritor atual estar em contato direto com o público, seja ele um autor de best sellers, seja ele um autor em sua primeira obra. O público quer comentar, elogiar, perguntar, saber o que você pensa e te mostrar o quanto gostou do seu livro, por isso é essencial ter um canal de comunicação que funcione e seja dinâmico.
E quando digo que é preciso ser uma presença constante em meios digitais, isso não quer dizer que você deva bombardear seus amigos e leitores com propaganda explícita ou mesmo agressiva. Isso cansa quem está do outro lado da tela do computador e pode até fazer com que você perca seguidores. O melhor marketing é aquele sutil, interessante e que chama a atenção muitas vezes pelo que não é dito.
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