Mas você sabe a resposta?
Talvez sim, talvez não. Mas às vezes é bom saber porquê outros colegas de profissão começaram a escrever.
No livro Por que escrevo?, organizado por José Domingos de Brito, ele compilou as respostas a essa pergunta de alguns dos maiores autores de todos os tempos e eu trouxe algumas para vocês.
Por que você escreve?
Carlos Drummond de Andrade:
“Posso dizer sem exagero, sem fazer fita, que não sou propriamente um escritor. Sou uma pessoa que gosta de escrever, que conseguiu talvez exprimir algumas de suas inquietações, seus problemas íntimos, que os projetou no papel, fazendo uma espécie de psicanálise dos pobres, sem divã, sem nada. Mesmo porque não havia analista no meu tempo, em Minas.”
Clarice Lispector:
“Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que foi essa que segui. Talvez porque para as outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. E, no entanto, cada vez que vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.”
Fernando Pessoa:
“Eu escrevo para salvar a alma.”
Gabriel García Márquez:
“Para que meus amigos me amem mais.”
George Orwell:
“Quando sento para escrever um livro, não digo a mim mesmo: ‘Vou produzir uma obra de arte’. Escrevo porque existe uma mentira que pretendo expor, um fato para o qual pretendo chamar a atenção, e minha preocupação inicial é atingir um público. Mas não conseguiria escrever um livro, nem um longo artigo para uma revista, se não fosse também uma experiência estética.”
Jean-Paul Sartre:
“Porque a criação só pode encontrar seu acabamento na leitura; porque o artista deve confiar a outro a tarefa de concluir o que ele começou; porque somente através da consciência é que ele pode se ter como essencial a sua obra e toda obra literária é um apelo. Escrever é apelar ao leitor para que ele faça passar à existência objetiva o descobrimento que empreendi por meio da linguagem.”
José Saramago:
“Antes eu dizia: ‘Escrevo porque não quero morrer. ’ Mas agora eu mudei. Escrevo para compreender. O que é um ser humano?”
Truman Capote:
“Sou um escritor essencialmente horizontal. Não posso pensar mais do que quando estou encostado, com um cigarro nos lábios e uma xícara de café ao alcance da mão. A xícara de café pode ser trocada por um copo de vodka, não há por que ser maníaco. Não uso máquina de escrever, redijo à mão, com lápis. Trabalho quatro horas por dia durante quatro meses por ano. Sou um estilista: me preocupa mais onde colocar uma vírgula que ganhar o prêmio Nobel.”
Rachel de Queiroz:
“Acho que para cada escritor há uma razão diferente. No meu caso, num certo sentido, é o desejo interior de dar um testemunho do meu tempo, da minha gente e principalmente de mim mesma: eu existi, eu sou, eu pensei, eu senti, e eu queria que você soubesse.”
E você, já sabe por que escreve?
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Escrevo para mudar escadas dentro de mim, e não é fácil te-las por perto. Uma a uma, tentam se aproximar. Então escrevo para que se afastem.
A escrita dar sentido a vida do escritor e do leitor. Maria de Lourdes Almeida.
Eu escrevo por que, quero ser autora da minha própria história, quero dar testemunhos, de alguma coisaqueaconteceu, e eu soube dar volta por cima, e uma triste história, virou uma linda poesia, um conto, ou uma crõnica, um testemunho, que servirá de espelho, para alguém, que já passou pela mesma situação ,escrevo, por que gosto, de contemplar a natureza, as plantas, os animais, as montanhas, planícies, matas e florestas, rios, as cachoeiras, o mar, oceanos, em fim toda criação, de Deus, o Universo, tudo o que é belo, transformo em poesias, etc Muitas pessoas falam para mim, que o que eu escrevo, identificamcom elas, para mim, essas coisas não tem preços, o sofrimento cotidiano, é a matéria prima, que se transforma em obra literária, tudo isso, mim motiva a escrever. Mais só escrevo o que dar sentido a vida. Também adoro escrever. Maria de Lourdes Almeida. Autora dos livros. Mensagem de fé. ”Na voz do silencio.” Deus a natureza e o homem”.(toda a criação).”
Maria de Lourdes, acredito que somente escrever o que dar sentido a vida, nos prende a terra firme, criamos raízes, e assim nós deixamos de dar asas a imaginação, que em noventa por cento dos escritores, e o ápice de suas viagens. Vezes precisamos sair do concreto, e buscar abstrato involuntários, considerando sempre o ser como protagonista, e o ter como invenção.
Vezes, dentro de um escrito imaginário, levamos muitos a regar invenções de felicidade, na intenção de tocar o mais profundo do ser, claro, quando esse se deixa levar pelas palavras.
Um abraço…
Gosto de escrever para partilhar meus conhecimentos na área pedagógica, de como eu enxergo minhas experiências, o que deu muito certo ou o que descobrir ao longo de minha jornada como pessoa e profissional. No começo achei que escreveria um livro didático, porém os assuntos foram se misturando e vi que minha vivência, junto com a prática, e os anos de estudo, deixou claro que participo de uma certa forma de minha vida pessoal, com fatos marcantes, as vezes engraçados outros até um pouco dramáticos.
Percebi que quando escrevo no Face as minhas reflexões sou muito bem aceita e tenho um certo número de pessoas que as vezes me pedem como: faz tempo que você não posta nada para lermos, isso me deu um certo prazer em levar adiante esta ideia de escrever um livro.
Escrever para mim é colocar um ponto final em alguma história. É vira a página de algo que aconteceu. É simplesmente se esvaziar e
“Escrever para mim é falar aos corações das pessoas, é viajar no tempo ”
Roberto Nogueira é Escritor, Professor e Palestrante