A Cruz e a Espada

“Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e alegria” (Papa Francisco)

A religião e a vida militar tiveram importância fundamental na vida do autor. Poderia até dizer, sem medo de errar, que a primeira teve grande influência sobre a segunda. Ao seu primeiro comandante da AMAN, general Cyro Espírito Santo Cardoso, era atribuída uma frase mais ou menos assim: “Trago o regulamento na mão esquerda à altura da cabeça, pois , assim, ao ter que cumpri-lo, uso a razão e o coração”. Parafraseando o grande chefe, ele poderia dizer: “Trago sempre em minha mente e em meu coração a Palavra do Senhor para poder cumprir bem as minhas obrigações como militar”.

Participando de uma Força Armada que, como as demais em nosso país, tem como missão principal promover a paz, nada mais adequado do que se ater à religião para cumprir bem o que lhe é atribuído. O próprio Jesus nos ensinou: “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”. É isso que o autor procura mostrar, reunindo em apenas um os dois livros que escreveu.

É a fé que nos conduz. Ayrton Senna, o nosso grande campeão mundial de automobilismo, costumava dizer: “Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta: muita força, muita determinação e sempre faça tudo muito bem e com muita fé em Deus que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá”.