EUS

Sinopse

EUS é uma coletânea de poesias escrita pelo autor ao longo dos últimos 30 anos. O nome do livro baseia-se na percepção de que tudo que pensamos, dizemos ou escrevemos vem a ser expressão de algum de nossos incontáveis “eus”. Ao contrário do que costumamos imaginar, não somos sempre os mesmos, somos plurais, somos muitos. Entretanto, embora todos sejamos plurais, não somos todos iguais, somos diferentes. Assim, como não poderia deixar de ser, subjaz a essa multiplicidade de eus a visão particular do autor sobre o mundo, suas emoções, seu senso de humor, seus afetos, sua ironia, suas esperanças e desesperanças, sua reverência e sua irreverência. O livro foi dividido em cinco capítulos, conforme as temáticas abordadas: Eus (sobre o eu e o mim), Eus e Outros Eus (sobre pessoas), Eus e Não-Eus (sobre lugares e coisas), Eus e Adeus (sobre perda, morte e fim) e (D)Eus (sobre o além do eu). Mais do que isto não se pode dizer. A poesia é uma manifestação da alma e, como tal, não é possível descrevê-la, apenas navegá-la.

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Sobre o autor

Spencer Mendes nasceu no Rio de Janeiro, em 1959. Desde cedo, manifestou gosto pelo desenho, pela escultura e pela poesia. Em 1981, formou-se em Odontologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tendo feito especialização em Prótese Dentária no ano seguinte. Seu interesse pelas ciências humanas o levou a cursar, sem concluir, as faculdades de Belas Artes, Comunicação Social e Filosofia. Fascinado pela complexidade da alma humana, estudou por conta própria filosofia oriental e ocidental, mitologia e psicologia. Atraído ideologicamente pelo hinduísmo e pelo budismo, visitou a Índia, o Nepal, a Indonésia e a Tailândia. A ironia, o espírito crítico e a predileção pela abordagem humorística da vida sempre foram traços preponderantes de sua personalidade. Por estas características, conquistou, no final da década de 90, três premiações no Salão Carioca de Humor. Em seus dois livros anteriores, com fervoroso ceticismo e inabalável falta de
fé, procurou questionar a existência de verdades absolutas e denunciar as limitações do pensamento em sua compulsiva pretensão de formular teorias válidas
sobre a natureza daquilo a que pretende chamar “realidade”.