Este livro é de aforismos. O aforismo para quem não sabe, é uma frase ou texto curto que sintetiza uma reflexão. As redes sociais estão cheias de aforismos que em geral são citações de grandes pensadores. Este livro é uma modesta tentativa de colaborar para a compreensão do mundo, do mistério da vida e da modernidade líquida. FAÇA UMA RÁPIDA DEGUSTAÇÃO DOS AFORISMOS DESTE LIVRO. A religião é um antidepressivo não medicamentoso. O trabalho atrapalha os meus afazeres. A cerimônia de casamento é apenas o primeiro round. No meu coração, há um descampado de desilusões. Adoro contemplá-lo. Como é lindo o meu descampado! Quem só penetra orifícios nunca chega ao essencial. Há gente que precisa dos outros nem que seja só para odiá-los. Eu não tenho medo de me estressar. Eu tenho medo de não gostar mais de mim. Denuncio os falsos solitários. Esses têm por companhia os santos, os orixás, a virgem Maria e uma multidão de personagens oníricos. As redes sociais são depósitos de doentes afetivos desesperados. Fechar os olhos é uma falsa delícia. Só os que não têm medo de dormir ao relento chutam o pau da barraca. Opressor e oprimido, é só uma questão de poder. Ele era um resíduo carbonizado do século vinte. Mozart me faz duvidar do meu ateísmo. Je poste, donc je suis. Na busca pelo poder somos tão primitivos quanto cachorros mijando nos postes. Quem não está indignado não está bem.

Sobre 0 autor
Joaquim Pereira Esteves nasceu em Angola em 1961. Mora no Brasil desde 1975, exilado da guerra civil angolana. É formado em Contabilidade pela Escola Técnica Santa Edwiges. Fez 2 anos e meio de Direito na UFRJ e desistiu de ser advogado; uma profissão polêmica. É graduado pela Universidade de NANCY II na França em Língua e Literatura Francesas. Frequentou a Faculdade de Educação da UERJ. Não tem Mestrado e nem Doutorado porque esses títulos existem para os que têm algum pacto com a vaidade; não é vaidoso. É professor na Aliança Francesa do Rio de Janeiro há 39 anos. Faz parte da Diretoria do SINPRO-RIO (Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro.) Trabalhou em Portugal como professor de francês durante 3 anos e não se adaptou à província portuguesa. (Insuportável) Voltou para o Brasil em 1991 em pleno governo Collor de Melo. (Um homem de coragem). É tradutor, fala francês, inglês, espanhol, umbundo (língua falada no centro sul de Angola) e um pouco de quimbundo (língua falada na região de Luanda). É pintor, escultor, ex-locutor, ex-ator de teatro, imitador e comediante informal. Define-se como um PROSCRITO de três pátrias: Portugal, Angola e Brasil. Possui três “Nacionalidades”: PORTUGUESA, ANGOLANA E TEM IGUALDADE DE DIREITOS NO BRASIL.
Ficha Técnica
ISBN 9786556562391
Formato 14x21cm
Número de paginas 122
Peso 0,170kg
Acabamento Brochura
Editora Albatroz
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