O Mundo da Masmorra – Parte 1 – Destilando o Néctar do Abutre Morto

Quando me dizem sobre vícios, penso e dou-me o tiro
Todo o mundo é viciado na vida, com ela também as dores
A vida as carrega pra todo lado e não me digam – NAO!
Somos viciados. O pensar, o resistir, disto somos,
dependentes, – que pena! É com ela que transcrevo
Delírios, sínteses disso – espirito santo meu nobre amigo – eu,
sempre me perguntei – Coisas que só Cristo talvez em insônia explicaria
Chegou o meu dia, tudo que cultuo são amores que se foram e de futuro
Eu amo, eu pra sempre amarei. Independe do resto
dogmas cegos ou exorcismos em quem acreditou de fato.
Eu permaneço aqui e me alimento desta terapia
mas não fui ainda digerido
eu sonho em ser adubo pra rosas
mas não me peça pra ser isso
EU SOU POR QUE QUERO
E não seria – poder eu tinha – pra me satisfazer
AH! Ilusões e vaidades minhas! Querer ser pra sempre o que já
SOU O QUE PARA SEMPRE PERMANECE
Não sou ordinário – acredite – prefiro que ria!
Eu estou aqui!
Queime-me na fogueira ou ame-me pois de qualquer modo estarei aqui
Juntando os cacos de vida – Montando a dúvida
QUE PARA SEMPRE PERMANECE.