Sinopse

Solange De-Ré tem uma poesia volátil e sensata. Ela deixa ao leitor a porta aberta de suas observações afiadas. Nelas, há uma sensação de não estar, vinda de uma espectadora aguda que por viver demais já deixou de existir em várias carcaças diferentes e engana o leitor ao pensar que revela em suas palavras algo de si. Se procura versos românticos, dê a volta. Nesta obra, mora o amor real e letárgico, que abre feridas eufóricas, inflama e morre em silêncio sem deixar saudade, tanto porque outro amor virá para bagunçar as prateleiras dos sentimentos numa valsa fatigante.” A autora escancara com um desdém ardido a (des)graça da previsibilidade humana, onde o homem moderno e repetitivo vive esquecido em sua forma mais apática e estúpida, numa existência que insiste em desencantar os desavisados. Tudo neste livro é cru, então feche-o agora se gosta da vida ao ponto. Falando em pontos, afortunadamente neste livro não há reticências, assim como ninguém deveria ter ou ser.” Paco Steinberg, escritora e roteirista

Sobre o autor