Muitos autores optam por publicar um livro às cegas. Seja porque confiam no próprio trabalho – o que é bom! –, seja por desconhecerem um serviço muito comum no mercado editorial conhecido como parecer.
O parecer nada mais é que uma avaliação do feita por um profissional da área que traz os pontos positivos e negativos do livro, analisando-o do ponto de vista tanto literário, como comercial.
Como assim?
Antes de publicar um livro – seja por uma (e por que não?) ou por uma editora tradicional –, você envia o manuscrito ou original do seu livro para avaliação de um profissional, chamado parecerista. Então ele lê e tece comentários a respeito do conteúdo do seu livro, além de traçar um paralelo com o que está sendo feito no mercado.
O parecer mais completo é aquele que responde a perguntas do tipo:
– O seu livro tem potencial para atingir o mercado?
– Ele é voltado para qual público-alvo?
– Como você pode torná-lo mais atraente?
– Quais são as principais vantagens e desvantagens do seu livro?
– Quais partes da narrativa são melhores? Quais são as piores?
– O que pode ser cortado?
(Quanto a esta última, gosto muito daquela célebre frase que diz que “escrever é cortar palavras” – atribuída por muito tempo a Carlos Drummond de Andrade.)
Portanto, o parecer é quase um trabalho de editor adiantado. Por meio dele, você fica sabendo o que pode melhorar no seu livro e o que já está bom, além de ter uma perspectiva se ele está alinhado com o que está sendo feito no mercado.
Por fim, muitas editoras encomendam um parecer antes de decidirem se vão ou não publicar um livro. E o processo é o mesmo: elas enviam o original a um profissional, que, em geral, também é ou já foi editor, para, a partir do parecer dele, resolverem se vão publicar ou não. Se o parecer mostrar que o livro tem potencial, seguem em frente. Caso contrário, declinam.
E você? Acha que vale a pena ter um parecer do seu livro? Compartilhe com a gente a sua opinião!Aliás, a Albatroz oferece , incluindo pareceres. Até a próxima!
Boa tarde. Faz muitos anos que a inspiração me toca, criei este site para guardar o que escrevia e no entanto, tive muitas visualizações. Percebi que as pessoas precisavam ouvir algo positivo e alguma palavra de consolo eu escrevia que chamava a atenção deles. Tenho no Facebook também uma comunidade onde escrevo. Estou copiando em uma pasta o que acho importante relacionado a isso. Desde criança escrevia na maquina de escrever que eu tinha, cheguei a levar o que na época tinha escrito, mais ou menos cem (100)
inspirações. Na Editora Carré, mas não deu em nada. Simplesmente queimei o que havia escrito e decidi
nunca mais escrever. Porém, a inspiração voltava e essa vontade inspirada de escrever sobre o dia a dia que vinham sem aviso prévio. Pois é, meu desejo era fazer algo simples, pois não tenho muito dinheiro para fazê-lo. É isso ai. Até mais.