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No último post trouxemos para vocês a primeira parte das dicas de Neil Patel para escrever melhor em menos de 30 dias.

Patel é co-fundador da NP Digital, já foi considerado pela Forbes um dos 10 melhores profissionais de marketing do mundo e é autor best-seller do New York Times, então é alguém que sabe do que está falando.

Se você perdeu a primeira parte, é só clicar aqui.

8- Mude palavras que as pessoas secretamente odeiam

Patel comenta que a ideia é não usar palavras que dão a sensação de que o leitor tem trabalho a fazer.

“Vamos supor que ele entra em um texto sobre gestão empresarial. Se ele chegar no artigo e encontrar frases como ‘Faça este curso com 10 módulos’ ou ‘Você vai estudar’, por exemplo, pode chegar à conclusão de que aquela leitura requer esforço. Portanto, evite esse tipo de palavra”, explica.

Vá direto ao ponto na sua explicação e solucione a dúvida do leitor rapidamente.

9- Evite palavras passivas

Já falamos várias vezes – nesse texto inclusive – sobre assertividade. O segredo é ser o mais específico possível, e descartar palavras passivas é uma ótima maneira de fazer isso.

“São aquelas palavras que transmitem insegurança, dúvida e falta de exatidão, como talvez, maioria, alguns, muitos. Ao invés de dizer, por exemplo: muitas pessoas fazem tal e tal coisa… Opte por: X% das pessoas fazem tal e tal coisa, de acordo com a pesquisa X.”.

O autor comenta que assim o texto fica mais embasado, com força, qualidade e transparente.

10- Escreva para ser lido no celular e não no computador

Essa dica não é necessariamente voltada para autores de livros, mas para quem escreve também conteúdo.

Patel afirma que o formato é bem diferente nesses dois dispositivos. “No computador, até dá para ler parágrafos de quatro linhas. Mas, no celular, essas quatro linhas são duplicadas. Aí, o leitor tem à sua frente um bloco de texto grande demais para ler. Ou seja: fica mais difícil de ler, dá preguiça e é provável que o usuário busque outro site”.

Então, opte por frases curtas, uma por parágrafo e com bastante objetividade. Assim a leitura fica mais rápida e dinâmica e o leitor fica mais tempo no seu texto.

11- Troque advérbios por metáforas

Você costuma usar advérbios na hora de escrever?

São palavras que indicam circunstâncias de uma ação:

  • Bem
  • Mal
  • Bastante
  • Depressa
  • Devagar
  • Perfeitamente
  • Provavelmente
  • Calmamente
  • Tristemente
  • Alegremente

Patel aconselha a evitar esse tipo de palavra, pois podem dar a impressão de que o autor está exagerando ou que não tem repertório suficiente para montar construções de sentido poderosas.

Ao trocar advérbios por metáfora você ajuda o leitor a entender a sua mensagem. Ele traz um exemplo: “O menino chorou muito quando caiu da bicicleta” e “o menino chorou rios de lágrimas quando caiu da bicicleta”. Muito mais interessante, certo?

12- Troque palavras com 4 sílabas ou mais

Mesmo que você tenha espaço ilimitado para escrever é melhor simplificar a vida do leitor.

Corte parágrafos e palavras desnecessárias, principalmente as que não agregam informação.

Objetividade é sempre bom e não é preciso usar palavras com quatro sílabas ou mais para parecer inteligente. O leitor vai perceber o seu valor mesmo com palavras simples. Além disso, vai até gostar mais da leitura.

13- Desenvolva um resumo fácil de seguir

Após decidir sobre o que vai escrever, crie uma lista de ideias sobre tópicos que você pode abordar. Esse resumo serve como guia para você não se perder.

Ele se torna uma espécie de roteiro, que vai te conduzir a chegar ao seu objetivo de escrita sem precisar dar voltar e voltas no texto e deixar pontas soltas.

14- Encontre perguntas relevantes e comece a respondê-las

Considerando o nível da concorrência, você pode escrever melhor e realmente construir um público fiel ao fornecer respostas para questionamentos que as pessoas têm.

Pesquise sobre o assunto, mas nunca copie e cole. “Escreva algo original a partir das ideias que você encontrou”, finaliza.

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Essas são as 14 dicas de Neil Patel para escrever melhor em pouco tempo.

Que tal colocá-las em prática hoje ainda?

Por Teca Machado