Uma boa maneira de tornar seu trabalho conhecido e de conquistar novos fãs é muitas vezes esquecida pelos autores: visitar escolas.
Mas adolescentes e crianças leem? Sim. E muito! De acordo com dados da PublishNews, site especializado em mercado editorial, quem hoje mais lê no Brasil têm idade entre 13 e 18 anos. E o melhor de tudo é que esse público não é apenas leitor, é fã de verdade. Quando gosta de algo, indica para amigos, para família, enxerga o autor como um rock star, vai a eventos, compra lançamentos, independente do preço, e é extremamente fiel. Então por que não investir aí?
É claro que é preciso ter em mente se a sua obra é apropriada para a faixa etária. Não precisa ser apenas livros infanto-juvenis, mas não pega bem apresentar em escolas um romance erótico, por exemplo. Thrillers, policiais, autoajuda, ficção, biografias, histórias reais, fantasias, romances, dramas, todos esses podem ser recomendados.
Novos leitores
Para conseguir visitar instituições de ensino converse diretamente com diretores e professores ou com secretarias de educação. Se eles ainda não têm o costume desse tipo de interação entre escritores e alunos, faça um projeto, mesmo que bem simples, para apresentar. Fale da importância e da influência que a escrita e a leitura podem ter na vida das crianças, e se você tiver uma história de vida interessante que inclua a literatura, melhor ainda.
Essas visitas não precisam ser apenas de “oi, eu sou o escritor fulano e esse é meu livro”. Palestras são muito boas, mas não são a única coisa que você pode fazer. Ministrar oficinas de escrita é uma boa maneira de envolver os alunos, assim como pedir que façam trabalhos e análises sobre o livro, sobre o gênero literário.
Uma escola de ensino fundamental que conheço começou no ano passado um projeto bacana: cada série ficou responsável por um livro de um autor local (a escolha foi de acordo com a faixa etária). E cada sala apresentou de maneira diferente a obra numa feira para família e convidados. Uns fizeram teatros, outros oficinas, há aqueles que criaram resenhas, estudos de caso sobre o livro e muito mais. Foi uma forma de celebrar a literatura local e de incentivar os alunos a lerem. Todos ganharam com essa interação.
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Estou gostando das matérias publicadas no site.
Obrigada.
O livro que mencionei anteriormente tem um público alvo não tão abrangente, pois que Teologia é bem específico, mas os contos que escrevi se encaixam perfeitamente na proposta do projeto escolar, assim os contos são: atirador de tocaia, na sombra dos flamboyãs, a filha do magistrado, e o farol de Nelson’s Islands, qualquer um desses quatro contos seriam perfeitos
Adorei a matéria. A melhor maneira de torna conhecida uma obra e de estimular a leitura verdadeiramente é fazendo palestras.